Desejo um ano novo repleto de coisas boas e ……….blábláblá……blábláblá…………Treta. Sempre tive alguma dificuldade em perceber as resoluções de Ano Novo e porque se ficam por aí. são um excelente placebo para acharmos que vamos fazer alguma coisa por nós acima! a fatídica inscrição no ginásio, a dieta “queaminhamigafezeperdeuoitokilos“, a arrumação da despensa que me põe os nervos em franja, mais tempo e dedicação a familiares e amigos, as memórias que estão por escrever desde que nasci, fazer com que sobrem tostões para iniciar aquela poupança, e claro, deixar de fumar. enfim…pouco ou nada acontece, e ainda por cima estamos em crise, vejam bem! tudo para ajudar a desvanecer as curtas convicções. Manter o padrão faz de nós aquilo que sempre fomos, e isso traz conforto (cada um que reflita por si!).
Que o ano novo nos traga saúde, dinheiro e felicidade? Treta. Em grande parte, essas são nossas responsabilidades, não do ano novo. A 2013 apenas compete abrir 364 novas oportunidades de sair da cama para cumprirmos (nós) com o desafio que é viver a vida.
Confesso que me causa urticária a tradição de lançar ao som de uma passagem, desejos e compromissos sérios. Ao sabor protocolar das passas e das badaladas? Perdoem-me a inconveniência, até porque entendo o simbolismo da coisa, mas gente que se toma a sério cumpre com esse ritual diáriamente. Gente que se toma a sério, compromete-se com o que deseja e deseja comprometer-se. Talvez se encontre aqui o busílis: Gente que se toma a sério sabe o que deseja e talvez por isso alcançe.
Ficam algumas propostas: para 2013, antes de pedir, dê algo de si, pegue no telefone, arrume as gavetas da sua vida, limpe o pó das ideias e traga cá para fora o que de melhor é, partilhe-se com os outros e com o mundo. Todos precisamos.
*be well*be more*